sexta-feira, 11 de abril de 2008

Movimento pela linha do Tua

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Sendo a experiência estética uma das mais gratificantes e profundamente constitutivas da nossa humanidade, de que somos capazes, e tratando-se a linha do Tua de um dos mais belos percursos ferroviários da Europa, então, além de valor patrimonial, pode, caso seja alvo de uma exploração profissional e sustentada, vir a ter um valor turístico ainda maior e vir a transformar-se, de facto, numa mais valia para o desenvolvimento económico da região.

No entanto, tal património regional, nacional e mundialmente valioso está a beira da destruição, devido à construção de mais uma barragem. Claro é, para todos, a importância vital futura de reservas aquíferas, tal como importante são as fontes geradoras de energia eléctrica. Nem uma nem outra das (únicas) razões para construir a barragem é, efectivamente, boa: aquela reserva de água não tem necessariamente que ser ali localizada, nem a produção de energia justifica o investimento!

Seria bom que se compreendesse profundamente o que se joga na construção de uma barragem, particularmente nesta!

Para conhecer e, sobretudo, sentir as razões do protesto contra a construção apressada e ilusória -- contra tudo e contra todos -- da barragem do Tua, não há, aliás, como serpentear as encostas do Tua, desde a sua foz, no Douro, até Mirandela (actual fim de linha)! Ou então, visite-se o site do movimento cívico pela linha do Tua VIVA.

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